O primeiro passo profissional

Antes de sair do colégio, nunca soube ao certo qual seria minha profissão dos sonhos. Foi aí que eu resolvi que, em alguma altura do campeonato, eu teria que fazer a escolha mais difícil da minha vida, sem saber se, realmente, era o que eu queria.

O desafio estava lançado e eu, prestes a enfrentá-lo. Tomei a sensata iniciativa de fazer um teste vocacional para tirar todas as dúvidas possíveis em relação ao meu eu, minhas habilidades e qual seria o caminho. Lá sabia eu que me depararia com uma futura colega de profissão para a aplicação e correção do teste. Sim, meu resultado foi psicologia.

Foram alguns meses buscando informações até decidir que ou eu fazia educação física, que era onde eu me destacava, ou eu fazia arquitetura pois adorava (e ainda adoro) desenhar, montar e pintar ou fazia administração que, pelo senso comum, quem não sabe o que cursar, cursa direito ou administração. Existia, porém, um ponto crucial nessas escolhas todas: química, física e matemática. Disciplinas, estas, que eu poderia exterminar do currículo de ensino.

Eu curso psicologia hoje e não me arrependo. Apesar de ter tido estatística no currículo da graduação. Nem tudo são flores. É certo que não foi uma das disciplinas de sete cabeças que eu tinha no ensino médio ou, mesmo, uma dessas de conteúdos maçantes da própria graduação.

Mas, eu não vim aqui fazer uma crítica ao modelo de ensino básico ou da graduação. Vim dizer, apenas, alguns pontos importantes na hora de escolher a profissão dos sonhos ou a carreira profissional.

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